Variedade e quantidade. Se fosse possível resumir o atacarejo, essas duas palavras já diriam tudo. O comércio em grande escala trouxe aos consumidores a possibilidade de encontrar gôndolas cheias com diferentes marcas de produtos e preços que até então só eram oferecidos a atacadistas. É o melhor dos dois mundos para quem quer economizar e, mais do que isso, uma oportunidade de negócios para investidores da construção civil. Isso porque os atacarejos demandam uma estrutura física diferente de lojas e mercados tradicionais: galpões com grandes corredores e muito espaço para circulação.
O modelo de atacarejo vem dos Estados Unidos. Desde os anos 70, quando grandes redes como o Walmart iniciaram as operações, o segmento só cresceu e se espalhou pelo mundo. No Brasil, o crescimento de 26,7% em 2020 (Nielsen IQ) representa a força do setor. A Associação Brasileira de Atacadistas de Autosserviço (ABBAS) estima que 860 mil famílias façam compras exclusivamente em atacarejos, movidas pela facilidade de encontrar tudo em um só lugar e, principalmente, pelo bolso – a economia pode chegar a 15% em alguns itens.
Há três décadas, a Telmec faz parte desse movimento que já tomou a maior parte das grandes cidades brasileiras. Em nosso portfólio de clientes, estão as principais redes do segmento de atacado e varejo, com lojas de tamanho e estruturas variadas.
Com o crescimento do e-commerce durante a pandemia, as lojas físicas precisaram se adaptar para garantir boas experiências de compra. Muita gente não abre mão de escolher os produtos nas prateleiras, como mostra um levantamento feito pela Adyen, que publicou o Relatório Varejo 2021. Pelo menos metade dos entrevistados revelou que prefere comprar em lojas físicas. Mas a experiência deve ser diferente: nada de corredores amontoados ou filas enormes para pagar. Segundo o relatório, 74% dos brasileiros querem experiências de compra mais práticas e 68% imaginam que as “lojas do futuro” serão mais parecidas com galerias de arte. Minimalismo, simplicidade e praticidade vão nortear os investimentos na construção de atacarejos.
De acordo com a ABAAS, hoje o Brasil tem 151 operadoras de atacarejo, responsáveis por quase 1.400 lojas. O setor fatura R$ 130 bilhões ao ano. Os números expressivos explicam por que os investimentos estão avançando, com grandes redes varejistas expandido as operações para o formato atacarejo – segundo a Fast Ariam, empresas que fabricam mobiliários, gôndolas e equipamentos para refrigeração registraram aumento de 40% na demanda nos últimos 24 meses. Tudo para atender um mercado que ainda deve crescer muito no Brasil. Somente entre janeiro e março deste ano, as vendas no atacarejo foram 22% maiores do que no mesmo período de 2020. A expectativa é que as mudanças de consumo trazidas pela pandemia levem cada vez mais clientes para lojas onde comprar seja mais fácil – e mais barato.
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