Você já se colocou no lugar de alguém que deixa de frequentar um espaço comum, como um supermercado ou um teatro, porque pode encontrar dificuldades até para entrar no local? Isso pode acontecer pela falta de acessibilidade.
Em 1987, o arquiteto americano Ron Mace, que era cadeirante, teve essa percepção. Ele entendeu que o ideal seria a projeção de ambientes acessíveis para todos e não a adaptação a cada nova necessidade. A partir disso, ele criou o conceito de “Desenho Universal”.
É um modelo de projeção, de ambientes e de produtos, adotado no mundo todo. Ele traz diferentes pilares para haja acessibilidade para todas as pessoas, incluindo quem tem mobilidade reduzida, como: pessoas com deficiência, com nanismo, idosos, obesos e gestantes.
Na Engenharia Civil, o Desenho Universal dispõe sobre a acessibilidade dentro e fora dos espaços. A meta da acessibilidade na Engenharia Civil é a de que todas as pessoas possam usar um espaço sem nenhuma necessidade de adaptação.
A Norma Técnica de Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos (NBR 9050: 2015), considera como acessibilidade:
a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.
A NBR 9050 traz três requisitos para o cumprimento das regras:
As duas formas de regulamentar a acessibilidade, Desenho Universal e NBR 9050, não são conflitantes, mas se complementam. É importante ressaltar que o desenho universal é uma recomendação adotada no mundo inteiro. E a NBR 9050, pautada pelo Desenho Universal, é uma norma que deve obrigatoriamente ser respeitada em todas as obras de construção ou reforma no Brasil.
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